Boletim Informativo da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas Junho/2001 - Nº 115
   

Da percurssora a vapor à sonda pneumática

Desde o momento registrado em 1967, passaram- se 34 anos. A cena, porém, ficou para sempre na memória de Lucino Firmino de Moraes, de 52 anos. Lucino é o garoto no alto da torre e tem saudade do tempo remoto, onde a sonda de percussão era acionada com motor a vapor e madeira.
     
Nascido em Mauriti, no Ceará, aos 15 anos já estava no campo acompanhando o pai Luis Firmino Moraes, na perfuração de poços do DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra a Seca. E de lá pra cá nunca mais parou. "Gosto de perfuração, nasci perfurando poço e sempre trabalhei nesse ramo", ressalta com orgulho.
      Lucino traz na bagagem experiência e passagem por grandes empresas como a Corner (atuou por 22 anos), Hidrogesp, Consult e Geoeste, onde trabalha atualmente. "Naquela época tudo era mais difícil e a gente levava quase um ano para perfurar um poço de 100 metros. Hoje tudo é diferente, mais moderno e o mesmo tipo de serviço pode ser feito em até três dias", compara o perfurador.
     
Lucino é de uma época sem máquinas rotativas e geólogos no campo, acompanhando as perfurações. Vivenciou crises, conquistas, muitas mudanças e acredita no mercado de perfuração. "Esse é um mercado em pleno desenvolvimento e que vai crescer muito ainda nos próximos anos", palavra da experiência e sabedoria!

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