Da
percurssora a vapor à sonda pneumática
Desde
o momento registrado em 1967, passaram- se 34 anos. A cena, porém,
ficou para sempre na memória de Lucino Firmino de Moraes,
de 52 anos. Lucino é o garoto no alto da torre e tem saudade
do tempo remoto, onde a sonda de percussão era acionada com
motor a vapor e madeira.
Nascido
em Mauriti, no Ceará, aos 15 anos já estava no campo
acompanhando o pai Luis Firmino Moraes, na perfuração
de poços do DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra
a Seca. E de lá pra cá nunca mais parou. "Gosto
de perfuração, nasci perfurando poço e sempre
trabalhei nesse ramo", ressalta com orgulho.
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Lucino
traz na bagagem experiência e passagem por grandes empresas
como a Corner (atuou por 22 anos), Hidrogesp, Consult e Geoeste,
onde trabalha atualmente. "Naquela época tudo era mais
difícil e a gente levava quase um ano para perfurar um poço
de 100 metros. Hoje tudo é diferente, mais moderno e o mesmo
tipo de serviço pode ser feito em até três dias",
compara o perfurador.
Lucino
é de uma época sem máquinas rotativas e geólogos
no campo, acompanhando as perfurações. Vivenciou crises,
conquistas, muitas mudanças e acredita no mercado de perfuração.
"Esse é um mercado em pleno desenvolvimento e que vai
crescer muito ainda nos próximos anos", palavra da experiência
e sabedoria! |
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