MENSAGEM
AOS ASSOCIADOS
O desafio
é aprender a usar melhor os recursos naturais, seja energia,
ou água.
O ponto
de partida para as reflexões sobre a utilização
dos recursos naturais, estão nos problemas regionais e ambientais
que tem sido freqüentemente abordados nas várias mesas de
estudo as quais tenho tido conhecimento.
Vejo uma saída bastante esperançosa, na utilização
das novas tecnologias disponíveis na Internet que estão
a serviço do Meio Ambiente, seja na conscientização
em massa sobre o tema, ou na criação de aplicativos que
auxiliam nos diagnósticos ecológicos e que são
importantes para o controle da utilização dos recursos
naturais.
Hoje sofremos a falta do que não foi racionalmente utilizado
e estudado no passado, não me faltariam exemplos para falar sobre
o tema. Mas, falaremos então sobre a questão da energia
e sua relação com a água.
Numa fase como esta, embora não sejamos os vilões da história,
é necessário pensar em racionamento, economia de energia
e evidentemente, também de água. Precisamos repensar as
alternativas energéticas disponíveis e, nesse contexto,
é de fundamental importância a realização
de estímulos científicos para que novas soluções
sejam criadas com intuito de minimizar os problemas e o grande caminho
está no desenvolvimento de políticas administrativas,
voltadas para o "desenvolvimento sustentável".
Ao receber com assiduidade os informativos, enviados pela equipe do
perfuradores.com, um portal que trabalha na divulgação
de notícias em nosso meio, tenho percebido que conceitos como
responsabilidade, conservação e novas alternativas para
utilização dos recursos naturais tem sido uma constante
em artigos e publicações. Após fazer a leitura
de uma matéria sobre o aproveitamento do biogás reportei-me
para a idéia de que com certeza, estimular o aproveitamento do
biogás na matriz energética, por exemplo, é uma
forma de estarmos resolvendo dois grandes problemas: o da energia e
do lixo. E, certamente a crise energética está atrelada
ao descaso na utilização racional da água. Há
que se destacar que a abordagem de temas como estes façam parte
dos assuntos discutidos por nossa sociedade como um todo. Aqui em São
Paulo, por exemplo, isso tem sido realidade não só nas
residências, mas, nas indústrias, no comércio, na
vida de uma maneira geral e as pessoas vem tentando se arranjar como
podem para dar conta das metas do racionamento previstas pelo governo
federal.
O povo diariamente tem o assunto em pauta, e o discurso é sempre
o mesmo seja na televisão, nos telejornais, que já tem
este espaço de matéria garantido, seja no lar, onde os
pais, a toda hora, cobram de seus filhos: um banho rápido, a
utilização controlada do vídeo game e da televisão,
entre várias outras medidas para evitar o racionamento de energia
ou de água.
Muitas vezes, ao refletir sobre o assunto, coloco-me diante da questão:
Será que nosso desafio é esta em aprender a usar melhor
os recursos naturais ou em estarmos sendo críticos suficientemente
para sabermos fazer uma boa opção nas eleições
que se aproximam?
Seja crítico você também e pense nisso antes de
fazer qualquer opção, pense no social, pense em nossos
filhos, pense em nossos netos, que não tem culpa da crise que
se aflorou em nosso país e da má administração
de recursos naturais, num país que já teve este tipo de
riqueza de sobra e hoje, corre o sério risco de morrer de sede
na escuridão.
Joel
Felipe Soares
Tesoureiro da ABAS
|
|