Boletim Informativo da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas Agosto/2001 - Nº 117
   

Aterro industrial contamina lençol freático em SP

Contaminação dos lençóis freáticos em Santo Antônio de Posse, na região de Campinas, no interior de São Paulo. Catorze anos depois de o Aterro Industrial Mantovani da cidade ter sido desativado por falta de segurança, a contaminação do lençol freático por resíduos tóxicos ultrapassou os limites da área de 20 mil metros quadrados do local e chegou a um sítio vizinho. Segundo a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), o monitoramento mostrou, pela primeira vez, que o solvente orgânico 1,2 - dicloroetano - encontrado nos poços dentro do aterro - alcançou o lençol freático no Sítio Santa Adélia.
A amostra foi recolhida no mês passado. Em altas concentrações, como é o caso, a substância é cancerígena. Os técnicos encontraram 40,3 microgramas por litro, índice quatro vezes superior ao tolerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A ingestão da água subterrânea contaminada pode causar problemas nos rins, no intestino e nos sistemas nervoso central, respiratório e cardiovascular, segundo a Cetesb.
O Ministério Público Estadual determinou que as 56 empresas que depositaram lixo industrial no lugar apresentem um plano de recuperação ambiental da área e dividam seus custos. O dono do aterro (desativado em 1987), Waldemar Mantovani, já foi condenado numa ação civil pública pelos danos ambientais. Segundo o engenheiro Hélio César Nascimento Ungari, gerente da Cetesb em Campinas, o aterro foi aberto em 1974 para receber resíduos da indústria de reciclagem de óleo lubrificante. Depois, passou a atender a indústrias de diferentes segmentos, que depositavam substâncias perigosas para o meio ambiente e a saúde. Em 1986, vistoria da Cetesb detectou a contaminação da água subterrânea e, no ano seguinte, o aterro industrial foi desativado. O mau acondicionamento dos restos tóxicos nas valas levou à contaminação do meio-ambiente. O proprietário foi advertido três vezes, multado cinco e processado, mas nada foi feito para recuperar a área.
A Cetesb tem monitorado a área, checado a qualidade da água do lençol freático, dos poços dos quatro sítios vizinhos e dos três cursos d'água mais próximos, mas o proprietário do aterro não tomou qualquer providência. Agora que os poluentes chegaram ao sítios vizinhos a Cetesb pretende desenvolver uma ação conjunta para recuperação do local. O engenheiro Ungari afirmou que serão necessárias barreiras hidráulicas para eliminar a contaminação.
"A água é retirada e tratada, mas precisamos fazer um plano de custos e de ação. Os promotores querem o rateio dos custos com os empresários", afirmou. Nos últimos cinco meses o proprietário do aterro foi multado em R$ 140 mil.

Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

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