Boletim Informativo da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas Junho/2001 - Nº 115 | ||
A qualidade da água subterrânea
Potabilidade: Seguem as normas da Saúde Pública e os resultados dependem de análises dos parâmetros físicos, químicos, bacteriológicos e organolépticos; Contaminantes: Seguem as normas da Saúde Pública e Ambientais e os resultados dependem de análises dos parâmetros fisico-químicos e biocidas; Químicos: Seguem as normas construtivas ABNT e outras como BRGM, APHA para definição de corrosão, incrustação, ácido-base, através de análises químicas e elaboração de gráficos; Potabilidade mineral: Seguem as normas da Vigilância Sanitária e do Código de Águas Minerais para verificação da concentração de compostos químicos ( cátions e ânions ) diluídos naturalmente nas águas subterrâneas, que através da composição dos sais minerais é classificada a água, relacionado ao aquífero, e verifica a existência de contaminantes bacteriológicos, metálicos e biocidas. Estes tipos de análises podem ser mistas ou segmentadas dependendo do interesse do empreendimento, através de pesquisa hidrogeoquímica para definição de uma jazida de águas minerais, ou por monitoramento ambiental para rastreamento de elementos contaminantes e definição do grau de contaminação de um aqüífero, para estudos hidrogeológicos e respostas estimuladas na verificação de compostos minerais de uma formação geológica, camadas litológicas, zonas de fraturas a falhamentos, etc. O valor das análises variam de acordo com a intensidade do trabalho. Um monitoramento de poço por exemplo, que analisa bactérias, coliformes e contagem de anaeróbicos custa em torno de R$ 100,00. Já um NTA 60 completo, custa em torno de R$ 500,00 e uma Portaria 36 Federal, que verifica presença de agrotóxicos, cátions, ânions, entre outros corpos não sai por menos de R$ 1.500,00. A fiscalização da Cetesb está mais atuante, as empresas estão preocupadas em monitorar os agentes poluidores e os perfuradores estão conscientes de que devem seguir as normas da ABNT.
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