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O Comitê de Bacia Hidrográfica do Turvo/Grande (CBH-TG) realizou no dia 23 de outubro, um encontro na 22ª subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com o objetivo de promover a integração de ações entre o CBH-TG e o Ministério Público. Estiveram presentes ao encontro, membros do CBH-TG e promotores de meio ambiente, além do Dr. José Carlos Sicoli, coordenador Estadual dos Promotores do Meio Ambiente. A discussão foi sobre a
Bacia do Turvo/Grande que apresenta um baixo potencial hídrico
superficial, com 80% de efluentes domésticos lançados
in natura, incipiente cobertura vegetal, sendo que as nascentes do rio
Turvo estão localizadas em áreas de suscetibilidade à
erosão. O problema é agravado com a crescente irrigação. A super exploração
de águas subterrâneas, também tem se mostrado evidente,
tendo sido observados aumentos no rebaixamento dos poços dos
aqüíferos Guarani (observado pelo geólogo Samir Felício
Barcha) e Bauru, sendo que no último, observa-se interferência
entre poços (geóloga Cristiane Guiroto). Isso acontece
porque na cidade de São José do Rio Preto, principalmente
na região central, os poços situam-se muito próximos
uns dos outros. O aumento da fertirrigação, também
pede atenção, com instalação de poços
de monitoramento (nas usinas que não possuem) e substituição
do transporte por canais (permitindo percolação e infiltração)
por dutos. De acordo com o coordenador estadual dos promotores do Meio Ambiente, a intenção é a criação de mecanismos internos de interação, para a implementação de medidas imediatas de proteção ambiental na região do Comitê de Bacia Hidrográfica do Turvo/Grande. Geóloga Cristiane Guiroto |
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