Cá estamos em dezembro novamente. Não sei se é impressão só minha, mas como voou este ano! O bom é que as coisas ruins passaram rápido, mas também as boas, tanto que a gente nem se lembra. Final de ano é hora de balanço. Queiramos ou não, parece que a gente atinge mais uma etapa, e que é preciso repensar e programar uma nova. E o que dá pra falar do futuro? Bem, o futuro sempre promete. Duvido que alguém faça maus prognósticos para o novo ano que se aproxima. Se as coisas não acontecerem, provavelmente houve algum erro de percalço, ou pior, de estratégia. Mas sempre é bom se estabelecer alguns objetivos, do contrário o futuro fica vazio. O ano de 2001 prometia muito. Acho que a muitos decepcionou. Grandes acontecimentos ocorreram no mundo. O ABAS INFORMA desta edição traça uma rápida retrospectiva do nosso setor e que você confere a partir da página 12.

    Sem dúvida, a criação da ANA e o XII Encontro de Perfuradores em Recife foram os destaques do ano. Principalmente em Recife, a reunião entre perfuradores e fabricantes do setor, denota uma tentativa de mobilização para se atingir objetivos comuns, sendo que o mais importante é a divulgação da excelência na utilização das águas subterrâneas nos seus mais diversos aspectos e funções, dentro de concepções construtivas que preserve a qualidade do serviço.

    Neste ano que se inicia, é preciso que as pessoas engajadas nesse trabalho, dêem continuidade as propostas levantadas, para que não fique só o eco da reunião de Recife. Que essas pessoas saiam do imobilismo, que a ABAS cumpra os seus objetivos na efetivação de um selo de qualidade que garanta ao usuário das águas subterrâneas uma alternativa confiável quando for escolher o seu parceiro nesta área. Do que se pode prever para 2002, com certeza, não tenho dúvidas, será um ano extremamente tumultuado pelo processo eleitoral na troca de poder. Para os perfuradores de modo geral que trabalham para o setor público, fica uma gratidão para o presidente Fernando Henrique. A lei de responsabilidade fiscal, finalmente emprestou mais seriedade no trato da contratação do serviço público, cuja irresponsabilidade beirava o caos. O orçamento da união, na outra vertente, assegurou ao país uma imagem mais séria para o exterior. Não se concebe um país que não respeite o seu orçamento, por pior que ele possa ser, com a consagrada política do TLDC, ou seja, toma lá dá cá. Outras boas heranças do FHC, com certeza, a inflação mantida a níveis aceitáveis, o saldo do déficit primário, que pela primeira vez coloca o país no rumo dos países mais austeros do planeta. Uma outra previsão que se configura, e esta vale para o setor que trabalha para o setor público, é que no primeiro semestre deverá se instalar uma verdadeira corrida às obras, já que tudo só poderá acontecer até 30 de junho, por conta do período eleitoral. Vale a pena conferir e se preparar.

    Mas, final de ano também deve ser de agradecimentos. Agradecer por mais um ano de saúde, de poder contar com tantos amigos, parceiros, família. De agradecer a nossa equipe, aos colunistas e aos nossos críticos, que ajudam a fazer o ABAS INFORMA cada vez melhor. E, como não poderia deixar de ser, agradecer aos nossos patrocinadores, que apostam no veículo para alavancar os seus negócios, consolidar a sua marca e permitir que o setor continue a manter um veículo de comunicação constante e regular por mais de quatro anos ininterruptos. A nossa gratidão a todos, seguido de um Feliz Natal e um 2002 repleto de saúde e realizações.

Um abraço
José Roberto Ribeiro

jrobertoribeiro@geoeste.com.br

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