O carnaval já se foi, mais cedo que de costume. Vem aí, a semana santa. Mas pelo menos, o Brasil já engatou a primeira marcha. O país fica tão atordoado neste período, que não é incomum acontecerem graves erros na política nacional pelos governantes de plantão. Mal refeitos do estardalhaço promovido pela baixa no preço da gasolina, que afinal não se consumou, anuncia-se um novo aumento de preço no combustível. Vá entender. E a dengue grassando a mil no principal eixo econômico da América Latina e para a violência não se encontra mais adjetivos. E o Serra quer ser presidente? E a Argentina... e a milenar e, já monótona matança de judeus e muçulmanos...

      Bem, voltemos a nossa paróquia, que apesar das dificuldades, ainda é mais fácil administrar. A matéria principal desta edição retorna ao tema do mercado das águas subterrâneas no Brasil. Temos que continuar batendo nesta tecla, até que alguma ação efetiva aconteça. Os percalços são muitos. A concorrência é poderosa. Mas, as discussões iniciadas e veiculadas neste informativo, mostram vários aspectos e alguns caminhos a seguir. Infelizmente, falta a ação, que ao nosso ver está na dependência de se constituir uma secretaria executiva que se mobilize, em tempo total, no sentido de concretizar as ações delineadas em vários documentos já divulgados. Este secretário executivo, teria tempo e capacidade específica para desenvolver todas as ações delineadas pela direção da ABAS, no sentido de articular junto aos vários setores públicos e civis, uma política de fomento ao nosso setor. O desafio momentâneo que se depara, além do recrutamento de um profissional com um perfil adequado, é a questão de quem bancará o custo deste, já que o caixa da ABAS não comporta mais este dispêndio. E a questão volta para o mercado, ou seja, os perfuradores, os fabricantes e outros agregados do nicho, que terão que botar a mão no bolso para custear esta ação, para que exista uma oportunidade de se alavancar profissionalmente, e de uma forma mais efetiva, o mercado das águas subterrâneas no Brasil. Este, acredito,seja o primeiro passo. No mais, boa leitura a todos, e até março, com certeza.

Um abraço
José Roberto Ribeiro

jrobertoribeiro@geoeste.com.br

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