TG discute o uso racional da água O Comitê de Bacias Hidrográficas do Turvo/Grande aprovou em sua última pelnária, a realocação de verba para o programa de uso racional de água (R$ 30 mil), a elaboração de um relatório mostrando a situação dos recursos hídricos da Bacia do Turvo/Grande e uma síntese sobre relatórios zero em formato de atlas ilustrado. Os membros do comitê também pretendem lançar o programa de "Uso Racional de Água". O programa foi discutido durante o Dia Mundial da Água, na Unesp de São José do Rio Preto. O projeto deve ser divulgado através de cursos em 16 municípios da bacia. Os cursos de um dia são direcionados à população, professores e produtores rurais e serão ministrados pelos membros do comitê. Geóloga Cristiane Guiroto Pesquisa IBGE revela 116 cidades sem abastecimento Dono da maior reserva de água doce do planeta, o Brasil ainda tem 116 municípios sem rede de abastecimento de água. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE, as regiões Norte e Nordeste, juntas, abrigam quase 80% destas cidades, que usam alternativas como poços particulares, bicas e minas d'água para não ficar a seco. Embora representem pouco entre os mais de 5.500 municípios brasileiros, as cidades sem água são um entrave para a universalização dos serviços de saneamento básico. São municípios pobres e distantes dos grandes centros, que exigem pesados investimentos para a expansão da rede geral de abastecimento. Apesar dos focos de sem-água, a pesquisa do IBGE registra aumento no volume diário de água distribuída para a população brasileira. Se em 1989 era distribuído 0,20 metro cúbico (200 litros) por pessoa, em 2000 este volume alcançou 0,26 metro cúbico (260 litros). O trabalho do IBGE oferece um diagnóstico completo sobre a rede geral de águas no Brasil. Nos 5.391 municípios com distribuição, o abastecimento é garantido por 30,58 milhões de ligações prediais, sendo que 25 milhões possuem medidores. A Região Sudeste apresenta o maior volume de ligações (91%) com medidores e o Norte o menor (37%). Amazonas pode exportar água A intenção é movimentar um negócio de US$ 30 bi com a exportação de águas superficiais e subterrâneas O senador Bernardo Cabral (PFL), relator
da Constituição de 1988, considera difícil uma
nova prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM), cujo
prazo encerra-se em 2013. O modelo de indústria incentivada,
vigente desde 1967, responde atualmente por um faturamento de US$ 10
bilhões ao ano e emprega mais de 45 mil pessoas. Diante do quadro,
o político sugeriu que essa economia seja substituída
pela comercialização da água dos mananciais do
estado, que, pelas suas contas, poderia gerar uma receita anual em torno
de US$ 30 bilhões. Um das saídas seria a comercialização da água abundante no Amazonas. "Os países árabes pagam o valor de três barris de petróleo para obter um de água doce", exemplificou. Diante da crise mundial no abastecimento de água doce, principalmente nos países árabes, na China e na África, o senador entende que minérios antes considerados estratégicos, como nióbio e ouro, perdem importância no mercado internacional quando comparado ao valor da água. Ainda não há uma proposta acabada, mas o tema está sendo discutindo com autoridades, líderes políticos, comunidades e com a iniciativa privada. Fonte: Gazeta Mercantil - Norte/Nordeste Litoteca disponibiliza acervo geológico no interior de São Paulo A CPRM está disponibilizando um vasto acervo geológico, na Litoteca da Unidade Regional de São Paulo, localizada no município de Araraquara. O local tem seu acervo constituído de testemunhos e amostras referentes aos projetos desenvolvidos pela unidade regional, onde sua missão é consolidar o patrimônio geológico, preservando-o e garantindo a qualidade dos testemunhos e potencializando o conhecimento contido neles. De acordo com a companhia, o acervo é de suma importância, pois trata-se de material precioso para futuras investigações e pesquisas. Entre os materiais disponíveis para pesquisa estão: 1 - Testemunhos de Sondagem Destaque-se também
que parte do acervo de amostras de rocha encontra-se ainda em antigo
depósito do DNPM, situado em São Pedro (próximo
a Piracicaba), juntamente com testemunhos de sondagem do Convênio
JICA/DNPM (pesquisa de sulfetos metálicos no Vale do Ribeira/SP),
e que deverão ser transferidos para a litoteca de Araraquara.
Seu acervo está aberto
para consultas locais e/ou "on line" (em fase experimental). Olho: O acervo é de suma importância, pois trata-se de material precioso para futuras investigações e pesquisas Água subterrânea fica de fora do relatório da ANA A ANA - Agência
Nacional de Águas produziu um relatório de gestão
2001. A publicação intitulada "A Evolução
dos Recursos Hídricos no Brasil" foi distribuída
em comemoração ao Dia Mundial da Água. O relatório
tem um material de excelente qualidade, com ilustrações,
gráficos, projetos e ações desenvolvidas pela ANA.
O livro possui 70 páginas e acompanha um mini CD, contendo todo
o material do relatório. Logo na apresentação,
a ANA traça um panorama dos recursos hídricos no Brasil
desde a sua fundação, em julho de 2000. A afirmação
é de que, com a criação da Agência, a água
passou, definitivamente, a incorporar a agenda política brasileira
e o desafio é o processo participativo, de discussão,
de integração entre os setores de governo, técnico
e usuários em geral. A preocupação com a gestão dos recursos hídricos é louvável, o descontentamento fica pelo descaso em relação às águas subterrâneas. O setor das águas subterrâneas recebeu o material com certa indignação, já que em nenhumas das páginas há qualquer menção a esses recursos hídricos ou ao Aqüífero Guarani. Em tempo, o projeto Aqüífero Guarani também passou a ser gerenciado pela ANA. Um "esquecimento" no mínimo, lamentável. ANA define gestão de recursos do Paraíba do Sul O presidente da Agência Nacional das Águas (ANA), Jerson Kelman, e o secretário estadual de Meio-Ambiente, André Corrêa, assinaram na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), um convênio de integração para a cobrança de taxa pela utilização da água da bacia do rio Paraíba do Sul. O acordo contará com a parceria dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, que também são abastecidos pelo Paraíba. De acordo com Kelman, o repasse desse custo para os consumidores residenciais ficará a critério das companhias de saneamento de cada estado. Ele ressaltou, no entanto, que se as empresas investirem para evitar o desperdício de água - que no Brasil chega a 40% frente aos 20% aceitáveis - não haverá necessidade da taxa atingir o bolso dos consumidores. No final do segundo semestre deste ano, as empresas de saneamento e as indústrias que captam água da bacia do rio Paraíba do Sul pagarão pelo uso da água. A expectativa é de que a taxa fique em torno de R$ 0,02 por metro cúbico. A expectativa é que sejam arrecadados R$ 15 milhões no primeiro ano de cobrança. Os recursos serão aplicados em sistemas de tratamento para a despoluição do Paraíba do Sul. Fonte: Estadao.com.br |
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