Associados podem opinar sobre selo de qualificação

A proposta é qualificar os perfuradores em diversas categorias e também
profissionais ligados ao mercado das águas subterrâneas.

     A ABAS está reestruturando o selo que qualifica as empresas credenciadas junto à entidade. O selo existe há 15 anos e tem importante papel no mercado das águas subterrâneas, mas não tem sofrido reformulações de acordo com as necessidades em termo de qualificação profissional e técnica das empresas. Perante a situação, a diretoria da ABAS montou uma comissão para apresentar sugestões para discussão e fechamento das categorias de qualificação. O objetivo é produzir através dessa diferenciação, uma “MARCA” de confiabilidade e valor, que será um poderoso instrumento mercadológico para a Divulgação Institucional das Águas Subterrâneas.
O selo será dividido nas seguintes categorias: empresas de construção de poços tubulares profundos; empresas de instalação de conjuntos de bombeamento e manutenção de poços e empresas de consultoria e serviços em hidrogeologia e águas subterrâneas.

      A proposta de reformulação do credenciamento encaminhada pela Comissão encarregada de sua elaboração foi discutida em reunião ordinária, mas não teve seu texto aprovado. Devido às dúvidas, o Conselho Deliberativo estendeu o prazo por mais dois meses, com a intenção de receber mais sugestões. Todos os associados e empresas do setor estão convidados para participarem com sugestões até o dia 30 de junho. As sugestões devem ser enviadas pelo e-mail info@abas.org ou pelo telefone (11) 3104.6412

Contaminação, remediação do solo e gestão de resíduos

     O “4º ICEG” – International Congress on Enviromment Geotechnics será realizado pela primeira vez na América Latina, sediado na cidade do Rio de Janeiro. O evento acontece de 11 a 15 de agosto, no Clube Caiçaras. O congresso será técnico/científico considerando-se o crescente interesse das empresas pelas questões de contaminação, remediação do solo e gestão de resíduos.

      Os stands para apresentação institucional com 9m2 estão sendo comercializados por R$ 8.000,00 (oito mil reais). Mais informações no site www.4iceg.com.br ou pelos telefones (21) 2564-5978 / 2573-3702.

Ceará vai cobrar empresas pelo uso de água

     O Estado do Ceará sai na frente na cobrança em breve de 0,01% das empresas de saneamento e 0,6% de indústrias e empresas de irrigação que usam água de rios e bacias hidrográficas estaduais. As empresas que utilizam água para irrigação (indústrias, cooperativas e fazendas) estão pagando R$ 0,02 por metro cúbico (mil litros) de água. A informação foi confirmada pela ANA - Agência Nacional de Água (Ana). As companhias de saneamento, indústrias, hotéis, empresas e todos os setores que fazem captação de águas de rios ou subterrâneas vão ter de pagar pelo uso da água pelas novas diretrizes da Ana. Para que isso seja possível é necessário que cada Estado crie seu Conselho Estadual de Recursos Hídricos.

      No Brasil, apenas 38% das residências possuem coleta de esgoto. Desse total, somente 12% dos efluentes são tratados. Embora a Amazônia possua um dos maiores recursos hídricos do País, a cidade de Belém está procurando outros mananciais para abastecer o município, já que as duas lagoas que servem à cidade estão contaminadas.

US$ 26 milhões para o Aqüífero Guarani

     A Diretoria do Banco Mundial deve aprovar o início de quatro anos de estudos sobre um imenso reservatório subterrâneo que ocupa 1,2 milhão de quilômetros quadrados, em quatro países e tem volume estimado de 160 km3 / ano de recarga. A informação foi repassada, na Secretaria Estadual do Meio Ambiente, pelo geólogo Luiz Amore, coordenador nacional do Projeto Aqüífero Guarani. O técnico da Agência Nacional de Águas (ANA), vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, afirmou que o projeto demandará recursos da ordem de 26 milhões de dólares, sendo a metade oriunda de fundo internacional para o meio ambiente e o restante dos países envolvidos - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai - e de outras agências de desenvolvimento, na forma de pequenas contrapartidas não financeiras.

     Área piloto - Já o diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Sema, Vol-ney Zanardi Jr., mencionou que houve intensa participação da Unidade Estadual de Preparação do Projeto (UEPP/RS), na conformação do projeto final e no suporte aos estudos que definiram Livramento /Rivera como área piloto, onde serão investidos cerca de US$ 1,5 milhão no aprofundamento de estudos do Aqüífero Guarani. Segundo Luis Amore, a região de Livramento/Rivera foi escolhida por suas características como uso elevado da água do aqüífero, potencialidade de contaminação e por ser área transfronteiriça. O encontro na Sema contou ainda com a presença do hidrogeólogo Roberto Kirchhein, assessor da Unidade de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente da Organização dos Estados Americanos - UDSMA/OEA.

     Avanço - A diretoria do Banco Mundial (BIRD) aprovou a execução do projeto Aqüífero Guarani no último dia 13 de maio e a execução do mesmo está prevista para o início do segundo semestre, assim que as três condições de efetividade estiverem cumpridas:

     Os termos de cooperação entre a agência executora internacional (Organização dos Estados Americanos) e os países estão sendo preparados pelos organismos responsáveis, no Brasil, a Agência Nacional de Águas e a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores;

     O processo de escolha do Secretário-Geral foi deflagrado pela OEA com a publicação de anúncio em jornais dos países, no nosso caso, o Jornal do Brasil deste final de semana (21 a 23/6/02). Informações poderão ser acessadas pelo site da OEA (www.oas.org/usde/guarani.htm);

     O Plano de Implementação do Projeto - PIP continua em elaboração pela OEA/BIRD/países. Em breve a Coordenação Nacional deverá encaminhar sugestões finais da Unidade Nacional e Estaduais de Preparação do Projeto inclusive com relação a contrapartidas.

MMA insere água subterrânea no plano de recursos hídricos

     O Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH aprovou no dia 24 de maio, uma resolução elaborada pela Câmara Técnica Permanente de Águas Subterrâneas (CTAS/CNRH) referente à inserção das águas subterrâneas no instrumento Planos de Recursos Hídricos. Os Planos passarão a realizar estudos que deverão produzir uma série de dados sobre a ocorrência das águas subterrâneas, os fluxos de água nos aqüíferos e sua interação com os lagos e rios que drenam as bacias hidrográficas brasileiras.

      Dados do IBGE apontam que metade do abastecimento público das cidades brasileiras provêm de águas subterrâneas. Por outro lado, a impermeabilização crescente da superfície do solo tem diminuído a infiltração de águas para os aqüíferos. As conseqüências desses processos, como a diminuição da vazão dos rios na época seca e o aumento das enchentes são percebidas. Todavia, ainda não estão disponíveis todos os dados necessários para a compreensão exata dos problemas ou para o planejamento das ações mitigadoras necessárias.

      A aprovação desta Resolução pelo CNRH é motivo de comemoração para a comunidade técnica/científica e para o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SINGREH.

Olho: Metade do abastecimento público das cidades brasileiras provêm de águas subterrâneas

Luiz Amore
Coordenador Nacional do Projeto Aqüífero Guarani
Agência Nacional de Águas
Superintendência de Cobrança e Conservação - SCC/ANA
? ACONTECE NO MEIO

ABAS promove curso sobre interpretação de testes de vazão

      A ABAS–Sede realiza de 03 a 05 de julho, nas dependências do Laboratório de Informações Geológicas do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), o curso Interpretação de Testes de Vazão em Poços Tubulares Profundos e Dimensionamento de Bombas Submersas. O curso será ministrado pelo Dr. Hélio Nóbile Diniz e pelo Engenheiro Walter Jorge Michaluate. O evento tem como objetivo proporcionar ao aluno, conceitos sobre a utilização dos testes de vazão em poços, o uso de softwares modernos para representação gráfica, os métodos de cálculo dos parâmetros hidrodinâmicos dos aqüíferos e o dimensionamento de equipamentos para explotação dos poços tubulares profundos.

      O programa do curso está divido em conceitos básicos, hidrodinâmica dos aqüíferos, testes de vazão, equipamentos de extração, uso de técnicas de microinformática para cálculo dos parâmetros hidrodinâmicos dos aqüíferos, interpretação de testes de vazão em poços tubulares profundos e monitoramento de poços tubulares.
As inscrições deverão ser efetuadas na ABAS Sede pelo fone/fax: (11) 3104-6412 ou e-mail: info@abas.org. O valor da inscrição é de R$ 400,00 (quatrocentos reais) para sócios da ABAS e R$ 450,00 (quatrocentos e cinqüenta reais) para os não sócios. A quantia referente deverá ser depositada no Banco do Brasil, agência 2809-6 c/c 5075-X em nome da ABAS. É obrigatório o envio de ficha de inscrição (que poderá ser obtida no site www.abas.org) com o comprovante de depósito para o número acima citado.

Modelagem hidrogeoquímica e a atenuação natural de aqüíferos

     A ABAS em parceria com o Cepas e Instituto de Geociências da USP promovem de 13 a 14 de agosto, o Curso “Modelagem Hidrogeoquímica Aplicada à Atenuação Natural de Aqüíferos”. O objetivo é permitir aos participantes uma visão ampla dos processos hidrogeoquímicos e sua aplicação à remediação de aqüíferos contaminados por substâncias orgânicas e inorgânicas, inclusive com uso de modelos numéricos mais populares.
O curso será ministrado Ondrej Sracek, Ph.D. em Hidrogeoquímica pela Universidade de Laval, em Quebec, no Canadá. Ondrej também é professor da Charles University, em Praga, na República Tcheca, pesquisador do Royal Institute of Technology da Suécia, pesquisador da ReSub/UFF – Rede de Geotecnologia em Águas Subterrâneas e professor visitante do Departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio. O curso vai abordar:
     § O curso vai abordar o comportamento de contaminantes orgânicos: mobilidade do produto livre, partição entre fases incluindo sorção hidrofóbica, etc.
     § Processos de transporte: advecção, difusão, dispersão, adsorção e deterioração.
     § Princípios da atenuação natural: atenuação versus biodegradação, métodos de 1a ordem Kinetics, Monod’s Kinetics e consumo instantâneo de aceitadores de elétrons.
     § Modelagem da atenuação natural: princípios de modelagem, modelos analíticos: Bioscreen, Biocholor, modelos numéricos: MT3D e RT3D.
     § Comportamento de contaminadores inorgânicos: complexação, precipitação/dissolução, reações redox, adsorção e papel dos colóides.
     § Modelagem de reações geoquímicas: exemplo de modelagem da atenuação ácida de drenagem com Phreeqc.
O evento será realizado no Instituto de Geociências e o curso será ministrado em português. A Taxa de inscrição é de R$ 100,00 para alunos de pós-graduação, R$ 150 para sócios e R$ 200, para não sócios.

Informações pelo telefone (011) 3104-6412 / 3104-3406 ou e-mail info@abas.org.br

Geólogo lança livro sobre gestão compartilhada

      O geólogo Gerôncio Rocha lança no dia 27 de junho de 2002, durante o Simpósio Nacional “Bem Comum e Solidariedade”, o livro “Um copo d’água”. O geólogo é funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo e o livro de bolso, vai descrever as condições da água no Brasil e as tentativas de sua gestão compartilhada. A publicação faz parte da Coleção Aldus da Editora UNISINOS. O lançamento acontece no Anfiteatro Padre Werner, no Campus da UNISINOS, em São Leopoldo (Rio Grande do Sul), a partir das cinco horas da tarde.

Lançada publicação de Recursos Hídricos

     O Rio Grande do Sul já conta com uma publicação contendo leis, decretos e resoluções sobre os recursos hídricos. O lançamento do livro “Legislação de Recursos Hídricos” ocorreu no dia 06 de junho, no município de Três de Maio durante a eleição da primeira diretoria do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo. A programação integrou a Semana Estadual do Meio Ambiente.

      A publicação foi coordenada pelo Departamento de Recursos Hídricos (DRH) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). Conforme o diretor do DRH, Volney Zanardi Júnior, o livro será um importante instrumento de acesso a tudo que se refere à implementação do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, que inclui a formação dos Comitês de Bacia.

     O secretário do Meio Ambiente, Claudio Langone, disse que o livro vai servir de modelo nacional, pois a publicação organiza a sistemática que vem norteando a política gaúcha de recursos hídricos e o Rio Grande do Sul tem sido consultado por outros Estados sobre esta estrutura. Para dirigir o Comitê Turvo-Santa Rosa–Santo Cristo foram eleitos, por aclamação, como presidente Adilson Steffen, superintendente-adjunto da CORSAN de Santo Ângelo, que coordenava a comissão provisória, e como vice-presidente Mário Wolski, da Universidade Regional Integrada das Missões. O Comitê é formado por representantes de 35 entidades e igual número de suplentes para um mandato de 2 anos.

 

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