Exercendo o direito de voto e praticando a cidadania... ABAS se prepara para o processo eleitoral com duas chapas na disputa
pela presidência do Biênio 2003/2004 A pessoa que se afiliar ou regularizar sua anuidade após o dia 30 de agosto só poderá votar na próxima eleição. Lembre-se, não importa quantas anuidades estejam em atraso, o pagamento da anuidade 2002 regulariza a situação do associado. Mais informações pelo telefone (11) 3104-6412 ou pelo mail info@abas.org. A Comissão Eleitoral composta pelos geólogos Carlos Eduardo Giampá e Silvério de Abreu Santos, estará fiscalizando a atuação, propostas e evolução das duas chapas concorrentes. Para Carlos Eduardo Quaglia Giampá, que já presidiu a ABAS (Biênio 83/84), a competição mostra o amadurecimento da entidade e a busca de ação para fortalecimento das águas subterrâneas. “O mercado de águas subterrâneas necessita de ações concretas para estancar a crise, buscar idéias de implemento ou desenvolver um Plano de Ação Institucional que divulgue nosso mercado. As pessoas e empresas procuram reunir-se apenas para a discussão de serviços, obras e licitações já em público. Poucos buscam trabalhar na geração e implementação dos mesmos. Como exemplo, que considero um desinteresse sem sentido dos profissionais e das empresas de todos os tipos e níveis, coloco a questão da criação da QUALIFICAÇÃO DAS EMPRESAS DA ABAS. Essa proposta definida no Encontro de Recife, em outubro do ano passado, foi desenvolvida por um comitê e divulgado seu conteúdo e pretensões a todos os sócios da ABAS. Infelizmente como coordenador deste Comitê recebemos apenas duas contribuições. Essa preocupação em mudar o cenário é muito importante. Houve nas duas primeiras eleições gerais da ABAS nacional, quando o sistema era individual e não por chapa, competição com muitos inscritos. pós a implantação do sistema por chapas, esta
é a primeira delas com competição. Vejo estimulante,
democrática e demonstração de incremento participativo
dos associados, em geral muito apáticos”, desabafa. “O mercado é muito conturbado e sofre com muitas empresas desqualificadas. Basicamente não há seriedade e aliado a isto temos a desinformação do consumidor que opta apenas por preço, perpetuando este círculo vicioso. Portanto nesse momento, essa eleição é uma concorrência saudável e demonstra que temos maturidade e despertamos o interesse dos sócios para conduzir o destino da ABAS – todos os participantes são qualificados e entusiastas”, fala João Carlos Simanke de Souza, presidente da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas e ex-presidente da ABAS. Para o atual presidente da associação, Ernani Francisco da Rosa Filho, a eleição e a disputa de duas chapas representam a importância e representatividade da ABAS no cenário nacional. “Eu espero que quem vier a assumir a ABAS tenha plena consciência sobre a importância de espaços políticos, no bom sentido, para continuarmos crescendo. Quem faz a ABAS, são os próprios associados. É preciso, todavia, que os associados tenham percepção de que a diretoria atual trabalha com seriedade e honestidade, colocando a ABAS a frente dos interesses individuais”, destaca. Para maior entendimento do processo eleitoral, o ABAS INFORMA publica a relação dos membros (vide tabela) e os planos de trabalhos das chapas Integração e Renovação. Chapa Integração - O nome Integração, segundo os integrantes da chapa, está diretamente relacionado aos princípios éticos e funcionais de uma associação como a ABAS. Integrar significa “condição de construir um todo pela combinação das partes”, unindo ideais e objetivos comuns entre os núcleos regionais. A composição da Chapa Integração, foi bastante discutida, partindo da premissa da idoneidade do profissional, seu tempo de atuação no mercado das águas subterrâneas, além de agregar pessoas das várias regiões do Brasil. “Nossa equipe pensa em executar de forma efetiva, todo seu plano, de maneira que ele não fique apenas em papel, como um documento bonito e bem elaborado. Por isso não ousamos, nem tiramos os pés do chão, porque um trabalho assim, tem que contar com apoio, que é uma necessidade real para o alcance do que se espera fazer e certamente o melhor é não prometer e sim, efetivar. Ao meu ver, a atual gestão fez um trabalho excelente! Além de fazer valer o estatuto da ABAS, moralizou, colocou ordem na casa, fez um trabalho honesto e certamente elevou o nome da associação, fato este que se justifica no lançamento de duas chapas estarem concorrendo as eleições que se aproximam. Quanto ao fato de duas chapas concorrerem à diretoria da ABAS, penso que esse é o princípio da democracia e o sinal de mudança no modelo social. Acredito que a disputa de duas chapas será muito saudável e que vença aquele que apresentar o melhor Plano de Ação, com a melhor composição a ser escolhida pelos associados. Mas posso afirmar que a nossa principal proposta é dar continuidade aos trabalhos da atual gestão”, defende Joel Felipe Soares, candidato à presidência da ABAS. Buscando a interação dos eleitores, a chapa Integração está disponibilizando o Plano de Trabalho, na internet, no endereço www.integracao.zip.to. O mesmo plano que você leitor acompanha aqui, no ABAS INFORMA: Programa de Trabalho ¨ Iniciar um Programa Nacional de divulgação da
ABAS, especialmente junto aos Órgãos governamentais promovendo,
assim, a consciência da existência da Associação,
bem como de sua importância no setor. Chapa Renovação – Renovação, conforme o idealismo dos integrantes da chapa, é o ato ou efeito de renovar. Significa por novamente em vigor, restaurar , restabelecer, mudar ou modificar. A chapa Renovação simboliza o desejo e a intenção de contribuir para mudar para o melhor. Os integrantes se caracterizam pelo bom nível técnico, reconhecido pela comunidade, assim como, pela representatividade e abrangência nacional de seus membros. “Independente de qualquer avaliação técnica ou política temos a certeza de que um processo eleitoral, renovador, só poderá engrandecer a Associação. Quanto ao fato de duas chapas disputarem a diretoria da ABAS, gostaria de deixar claro que não se trata de uma competição, e, sim do exercício de um processo democrático denominado eleição. Nesse processo é importante que haja o confronto da pluralidade de idéias, de várias tendências, o que obviamente oxigena qualquer instituição que se proponha ser representativa e democrática”, destaca Humberto José de Albuquerque, candidato à presidência da ABAS. “A Chapa Renovação tem como meta recolocar a ABAS sobre bases associativistas e democráticas a serviço do conjunto dos associados e da sociedade para o desenvolvimento setor de águas subterrâneas no Brasil. Portanto, nossa chapa congrega jovens e consagrados profissionais do setor com relevantes serviços prestados e dispostos a tornar a ABAS uma associação moderna e a serviço do desenvolvimento do setor de águas subterrâneas. A ABAS é engrandecida pela atuação de seus associados que por sua vez devem encontrar na ABAS o apoio associativo de que necessitam para aprofundar sua atuação profissional em benefício do setor e da sociedade brasileira em seu conjunto. Uma chapa de oposição demonstra as exigências do processo democrático e do amadurecimento da associação. A ABAS deve congregar os profissionais para o desenvolvimento do setor no país sobre as bases da participação democrática, não sectária ou personalista com profundo respeito pelas diferenças. Do debate aberto, franco e cordial é que surgem as bases da participação associativista. A ABAS tem muito a ganhar com esse processo”, defende Luis Amore, que atualmente prepara a implementação do Projeto Aqüífero Guarani como Coordenador Nacional pela Agência Nacional de Águas-ANA e concorre como vice-presidente da chapa. Programa de trabalho ¨ Atuar politicamente em todos os níveis de governo para
que as Águas Subterrâneas e os aqüíferos brasileiros
sejam considerados nos programas e planos de ação dos
órgãos responsáveis pelos recursos hídricos
do país ou seja: ANA – Agência Nacional de Águas,
Conselhos Nacional e Estaduais de Recursos Hídricos, bem como
os Comitês de Bacias Hidrográficas, Agências de Bacias
e as Secretarias Nacional, Estaduais e Municipais de Recursos Hídricos.
Estaremos também, vigilantes quanto às mudanças
que possam ser propostas nas Assembléias Estaduais, Câmara
e Senado Federais relativas às Águas Subterrâneas. Olho: Essa eleição é uma concorrência saudável e demonstra que temos maturidade e despertamos o interesse dos sócios para conduzir o destino da ABAS – todos os participantes são qualificados e entusiastas Chapas debatem responsabilidade técnica na construção de poços Iniciando o ciclo de debates entre as duas chapas, o sócio-leitor
e presidente da APSG - Associação Profissional Sul-brasileira
de Geólogos, Marcos Pimenta, enviou alguns questionamentos, que
segundo ele, são de grande importância para os geólogos
e sócios da ABAS. “Gostaria de ouvir das duas chapas qual
é a opinião sobre responsabilidade técnica da construção
de poços tubulares, execução de estudos hidrogeológicos
e locação de poços, elaboração de
projetos construtivos, relatórios hidrogeológicos e elaboração
de perfis geológicos. Questiono ainda, qual será a linha
de ação proposta para este tema?”, indaga. Chapa Integração – “O Geólogo e o Engenheiro de Minas, pela Decisão Normativa do CONFEA 059 de 09/05/97, referendada pela Decisão PL 1.799 de 25/09/98, seriam os únicos profissionais habilitados a exercerem as seguintes atividades: planejamento, pesquisas, locação, perfuração, limpeza e manutenção de poços tubulares profundos para a captação das águas subterrâneas. Conseqüentemente aqueles que devem ser os profissionais habilitados pelos CREAs, como os responsáveis técnicos pelas empresas de construção de poços tubulares e serviços correlatos. O sistema CONFEA/CREAs porém, não permite convênios ou acordos com outros órgão de classe, para trabalhos de fiscalização das atividades profissionais, que devem ser implementadas pelas Câmaras Técnicas de Geologia. Há sim, a possibilidade de um trabalho conjunto entre os sindicatos estaduais e a ABAS. A intenção é que os associados poderão quando do recolhimento das ATRs, colocarem o número do respectivo sindicato em espaço específico. Essas ações renderão para os Sindicatos 10% do valor das respectivas ARTs. Outra Ação possível seria a fiscalização e cobrança da presença do geólogo nas empresas não somente nas de perfuração, como também naquelas cujas atividades estão circunscritas às atividades de águas subterrâneas. Convidamos o colega a apresentar sugestões de ordem prática para podermos exercer pressões em defesa da categoria, efetivando uma sinergia com nossas entidades de classe regionais, principalmente através dos núcleos”, responde Joel Felipe Soares. Chapa Renovação – “O questionamento vindo de uma associação de geólogos, leva a crer que a resposta seria direcionada para o corporativismo. No entanto, parece-me que há uma questão de ponto de vista que foge ao absolutismo do entendimento da responsabilidade dos serviços citados. Senão vejamos: ao geólogo cabe a responsabilidade por todas as atividade de pesquisa que levem ao dimensionamento de reservas minerais, momento em a responsabilidade é passado ao engenheiro de minas a quem compete a programação e acompanhamento da extração mineral. Considerando que a água subterrânea é um bem mineral e, para o dimensionamento das reservas/volumes a serem extraídos é necessário realizar pesquisa hidrogeológica, incluindo fotogeologia, sondagens mecânica e geofísica, testes de produção e de aqüífero e poços de pesquisa, implica dizer que o geólogo / hidrogeólogo deve participar destas atividades. Complementando este ponto de vista, se considerarmos que para a definição dos volumes a serem extraídos é preciso construir pelo menos um poço e este poço, então, sempre será um poço de pesquisa, toda a gama de atividades está afeta ao geólogo/hidrogeólogo. Por outro lado, na visão da exploração mineral, o engenheiro de minas deverá ser responsável pela perfuração de poços, se esta atividade for caracterizada como uma obra necessária e exploração do bem mineral. Complicado não? Mas merece um aprofundamento. Saudações aquosas”, responde Mário Fracassoli. Olho: Qual será a linha de ação proposta sobre responsabilidade técnica da construção de poços tubulares? ...Concorrência e democracia As chapas estão compostas pela diretoria que incluem os cargos de presidente, vice-presidente, secretário geral, secretário executivo e tesoureiro, além de sete membros para o Conselho Deliberativo e seis para o Conselho Fiscal. Acompanhe a seguir os integrantes que compõem as chapas Integração e Renovação: Conheça um pouco mais os candidatos “A disputa de duas chapas será muito saudável e que vença o melhor plano de ação” Joel Felipe Soares, candidato à presidência da ABAS pela
chapa Integração, tem 52 anos, é empresário
e diretor proprietário da TRIONIC Com. e Ind. Ltda. Joel é
sócio fundador da ABAS e atua no setor de águas subterrâneas
desde 1964, quando iniciou suas atividades profissionais na PAMEC Poços
Artesianos e mais tarde como gerente comercial da PROMINAS. Essa é
primeira vez que se candidata à presidência da ABAS Nacional,
mas já atuou como tesoureiro na gestão de 95/96 e como
membro do Conselho Fiscal em 89/90. “Nesse processo é importante que haja o confronto da pluralidade de idéias” Humberto Albuquerque, tem 57 anos e se formou em Engenharia de Minas, Engenharia Econômica e Hidrogeologia, pela Universidade Federal de Pernambuco, além de Engenharia Ambiental, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Conselheiro dos CREA’s de Pernambuco e Rio de Janeiro por mais de 10 anos; presidente da ANBEM – Associação Nordestina de Engenheiros de Minas, Presidente da AFEM – Associação Fluminense de Engenheiros de Minas, Presidente da ABAS-Núcleo-RJ e vice-presidente da ABAS Nacional. Nos últimos vinte e cinco anos, exerceu cargos de confiança em empresa estatal, voltados principalmente às atividades técnicas, comerciais e de cooperação técnica. Coordenador técnico das atividades de perfuração de poços para captação de água em todo o Brasil e no exterior pela CPRM. Coordenador geral dos estudos geotécnicos para Transposição do Rio São Francisco e para pesquisa de ouro notadamente na região amazônica. Coordenador técnico do Projeto de Cooperação Técnica Canadá-Brasil para o Desenvolvimento Sustentável do Nordeste. Experiência profissional: entre diversas funções participou e integrou vários projetos do Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM sobre pesquisa mineral, racionalização e controle da planta de beneficiamento e minérios das minas Brejuí e Bonfim – RN. Chefiou diversos projetos de pesquisa mineral e poços para captação de águas subterrâneas, na área de jurisdição da SUREG/RE, além de ser Chefe da Residência de Teresina (RESTE) – respondia também pelos projetos de sondagens para pesquisa mineral e captação de águas subterrâneas nos estados do Piauí e Maranhão, para abastecimento público e irrigação.Humberto também chefiou a Superintendência de Recursos Auríferos – Escritório Central do Rio de Janeiro e a Superintendência de Administração de Contatos Técnicos– SUATEC, acompanhando a execução de convênios, contratos, cartas-contratos e termos de ajuste celebrados pela CPRM em todo o território nacional. Chefiou o Departamento de Sondagem/ Departamento de Exploração/ da Divisão de Hidrogeologia e Exploração – responsável pela supervisão de todos os projetos de hidrogeologia e perfuração para captação de água subterrânea no país e exterior executados pela CPRM – (destaque para a Transposição do Rio São Francisco; mapas hidrogeológicos: de Rondônia, do Rio de Janeiro, de Palmas-TO, Área Metropolitana de Belém, do Oeste de Santa Catarina e do norte do Espírito Santo. Representante da CPRM junto aos convênios com SUDENE (Ações Emergenciais contra às Secas), INCRA, Fundação Nacional de Saúde e Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS. Responsável pelo desenvolvimento e implantação do SIAGAS – Sistema Nacional de Informações das Águas Subterrâneas. Coordenador Técnico do Projeto Uruguai para captação de águas subterrâneas no Aqüífero Guarani e Coordenador Técnico do Projeto de Cooperação Técnica Brasil-Canadá para o desenvolvimento de novas tecnologias de pesquisa para águas subterrâneas no Nordeste Brasileiro. Como votar por correspondência? Todo associado irá receber via correio, da ABAS-Sede, uma correspondência com os seguintes documentos: 01 cédula de votação com as respectivas chapas, 01 ficha de identificação do associado com seus dados pessoais (nome, endereço, matrícula e categoria) - este documento possui um carimbo da ABAS 2002, assinatura e 02 envelopes (um em branco e pequeno, e outro grande onde está postado o endereço da ABAS-Sede). Para efetuar a votação assinale um “X” em uma das chapas: Integração ou Renovação. Vote em sete membros do Conselho Deliberativo, independentemente da chapa e escolha três nomes do Conselho Fiscal da mesma forma. Para que seu voto tenha validade, envie sua ficha de identificação
e sua cédula de votação junto ao envelope postado
(grande). O voto deverá estar reservado no envelope pequeno,
acomodado dentro do envelope postado. Lembre-se você deve rubricar
sua ficha de identificação no quadro que consta seus dados. |
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