Apesar do clima pouco amistoso, o que prejudicou o lazer nas belas praias de Floripa, o CABAS - XII Congresso de Águas Subterrâneas, desta vez realizado no estado de Santa Catarina, mais uma vez superou as expectativas mais exigentes. Apesar de na abertura do evento sentirmos a ausência de autoridades federais - nem mesmo a ANA se fazia representar - por outro lado a representação regional dos três estados do sul que se juntaram para organizar o evento foi bastante expressiva. As companhias estaduais de saneamento se fizeram representar por seus presidentes, bem como alguns secretários estaduais, mostrando a visibilidade cada vez maior da ABAS e a importância crescente das águas subterrâneas. Recurso que sempre foi importante e que apenas agora está ganhando mais divulgação graças ao empenho dos dirigentes da Associação que não poupam esforços para tal. Congratulações à comissão organizadora capitaneada pelo colega Lauro Zanata, que soube conduzir mais um evento de grande sucesso da ABAS. O desafio agora passa para o Centro-Oeste, mais precisamente Cuiabá, que sediará o próximo, em 2004.

O ABAS INFORMA acompanhou toda a movimentação do evento e traz nesta edição o que de mais importante ocorreu pelas terras catarinenses. Além do bom nível dos trabalhos apresentados, as palestras e mesas redondas atualíssimas, o destaque foi a grande feira de equipamentos, serviços e materiais, que neste ano apresentou várias inovações, surpreendendo pelo tamanho e beleza na apresentação dos estandes e pela cordialidade no atendimento aos congressistas e visitantes. Veja tudo nas páginas 14,15, 16, 17, 18 e 19.

Ponto alto nas sessões de palestras, foi a do Prof. Gerson Kelman, presidente da ANA. Um ponto que chamou a atenção na sua conferência foi a questão da dominialidade das águas subterrâneas, cuja emenda em tramitação no congresso nacional visa a transferir do estado para a união a responsabilidade do gerenciamento dos aqüíferos transfronteiriços. Ou seja, a quase totalidade dos recursos hídricos subterrâneos passariam a ser geridos pela União, inclusive os poderes de outorga, marcando um retrocesso histórico no processo de gestão da água no Brasil. Este assunto, dado a sua importância, está mais detalhado na página 03.

Você ainda acompanha nesta edição, como foi o processo da mais concorrida eleição da nova diretoria da ABAS para o biênio 2003/2004 e também as mudanças ocorridas nos Estatutos da Associação. Por sua vez, a classe dos perfuradores de poços acaba de ganhar o seu novo selo de qualidade, cujo objetivo principal será o de qualificar as empresas que atuam neste setor. Várias reuniões estão sendo agendadas em todos os estados para o fortalecimento deste instrumento. Veja mais detalhes na página 08.
E por ora, é só.

Voltamos em novembro com certeza.

Um abraço
José Roberto Ribeiro

jrobertoribeiro@geoeste.com.br

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