A modernização do Estatuto da ABAS

     Uma representação expressiva do setor de perfuração na aprovação da reforma do estatuto da Associação Brasielira de Águas Subterrâneas, durante o congresso de Florianópolis. Em Assembléia Geral Extraordinária, convocada para este fim, os associados se reuniram com o propósito de aprovar as novas diretrizes do estatuto da entidade. A Comissão de Reforma formada por Maria de Fátima Guimarães Gouvêa, Waldir Duarte da Costa e Valéria Caldas Barbosa recebeu alterações e sugestões de vários núcleos, com destaque na participação dos núcleos Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Todas as alterações e sugestões recebidas e incorporadas pela Comissão foram aprovadas quase que por unanimidade. “Acredito que todos tenham tido a oportunidade de se expressar e todas as manifestações através de contribuições e sugestões foram incorporadas pela nossa Comissão de Reforma. Essa reforma do estatuto me trouxe muita satisfação e, através dessa aprovação realizada em Assembléia Geral, vejo uma modernização da nossa entidade, facilitando inclusive, o ingresso de recursos que hoje são disponíveis, por exemplo, através do sistema CONFEA-CREA. Outros pontos também foram modernizados e eu fiquei satisfeita com o trabalho e com a votação”, informa Maria de Fátima Guimarães Gouveia, presidente da Comissão de Reforma.

      O estatuto é a alma de uma entidade, portanto, tem que estar adequado às normas vigentes no país. No primeiro capítulo, por exemplo, através de uma sugestão do núcleo Rio de Janeiro, ficou determinado à ABAS passar a se intutular sociedade civil de utilidade pública. “Como sofremos modificações do código civil algumas alterações se tornaram imperativas e o trabalho foi sistematizado por uma comissão eleita em fevereiro durante reunião do Conselho Deliberativo, que recebeu sugestões dos órgãos e nos submeteu as redações para que fossem dada a forma jurídica correta. Foi um grande passo dado pela diretoria e essa iniciativa só merece aplausos porque, com o passar dos anos tornou-se imperativo que se promovesse as alterações”, disse Eduardo Paixão, advogado da ABAS.

A Comissão de Reforma do Estatuto recebe o relatório final nos próximos dias e o ABAS INFORMA publica a redação com as alterações na próxima edição.

ABAS volta a publicar revista técnico-científica

Depois de cinco anos sem publicação, a Revista da ABAS circulou no XII Congresso Brasileiro de Águas Subterrânea, sendo distribuída a todos os participantes. A revista traz informações da diretoria, conselhos deliberativo e fiscal e núcleos regionais da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas. A edição ficou a cargo do presidente da associação, Ernani Francisco da Rosa Filho e do professor Eduardo Chemas Hindi. A Revista da ABAS a partir de agora será um importante meio de divulgação dos trabalhos científicos dos pesquisadores brasileiros. “Embora tenha decorrido cinco anos sem a publicação desta revista, podemos reavivá-la com a intensidade que ela merece com a participação de cada associado da ABAS. Trata-se de uma questão de querer fazer!”, lembra Ernani.

Esse número foi inteiramente patrocinado pela ABAS, tendo como colaboradores o núcleo do Paraná e o LPH – Laboratório de Pesquisas Hidrogeológicas da Universidade Federal do Paraná. A revista traz 11 pesquisas discutindo a vulnerabilidade das águas subterrâneas, o sistema Aqüífero Guarani, a contaminação e disponibilidade hídrica em estados como o Rio Grande do Norte, Maceió, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, entre outros. A Revista da ABAS está relacionada pela Capes/Qualis como uma das revistas de cunho técnico-científico do Brasil. Assim, todos as pessoas que publicarem artigos estarão adquirindo conceitos frente a CAPES, o que favorece o indivíduo e sua universidade, simultaneamente. “Para os próximos números contamos com o apoio financeiro das empresas do setor”, diz Ernani convocando a participação dos patrocinadores.
Informações sobre a revista na Secretaria da ABAS pelo telefone (11) 3104-6412 ou pelo e-mail: ruralsp@abas.org

 
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