A minimização da conseqüência da Seca no Nordeste

Programa desenvolvido pela ABAS apresenta subsídios e propostas para um programa de perfuração de poços tubulares para abastecimento de cidades de pequeno, médio e grande portes no Nordeste

A ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas – com o apoio de profissionais e associados, desenvolveu o projeto “Água Subterrânea – Minimização das Conseqüências da Seca no Nordeste”. De acordo com Joel Felipe Soares, presidente da entidade, o projeto contribui com as alternativas de erradicação da seca no Nordeste. “Este projeto prevê um programa racional de perfuração de poços tubulares profundos para abastecimento de cidades de pequeno, médio e grande portes”, defende .

O programa constitui-se num marco histórico ao apontar rumos técnicos e científicos para a solução da seca no Nordeste e o mesmo já foi entregue em Brasília no Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate a Fome, além do Ministério da Integração Nacional. “O Sede Zero é uma esperança nossa de que cada vez mais a utilização de água subterrânea seja considerada com uma alternativa viável do ponto de vista técnico e econômico para atender e minimizar essa questão de falta d’água na região Nordeste. O projeto foi concedido em 94 e atualizado esse ano por um grupo de pessoas coordenado pelo Dr. Albert Ment”, explica Benjamin Vasconcelos, da Corner Nordeste.

O projeto foi revisto, com a inclusão de novos trabalhos e novas pesquisas bibliográficas tornando-se bem atual com a questão das reservas e disponibilidades hídricas subterrâneas. É importante frisar que antes de qualquer programação de perfuração de poços, o projeto propõe um estudo das áreas onde vão ser realmente perfurados esses poços. Inicialmente deve ser feito todo um estudo e levantamento, para só depois dar início à exploração da água subterrânea. Muitos dos dados estão baseados em um estudo desenvolvido pelo Núcleo Paraná. “Em nosso trabalho envolvemos dados das mais diversas áreas da economia do estado, em especial a agropecuária. Foram levantados dados para a demanda da irrigação, criação de animais e se chegou a conclusão de que esse seria um ponto importante que viabiliza economicamente as comunidades rurais - sem tirar a visão de que as pessoas que vivem nesses locais também precisam ter água de boa qualidade. Dentro do núcleo temos duas pessoas que estão acompanhando muito de perto o andamento desse projeto, são eles: Carlos Eduardo Dorneles Vieira e Amin Katbeh. Os dois estão em contato direto com representantes dos ministérios em caso de haver necessidade de novas intervenções”, destacou Everton de Souza, presidente do Núcleo Paraná.

Todos os detalhes do projeto estão disponíveis na home page da ABAS (www.abas.org).

 
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