Custo de Perfuração e formação do preço de venda

Na última edição, por falta de espaço, deixamos de publicar a continuação dos custos e formação do preço de vendas. Nessa edição você confere o material completo.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
CUSTOS
PERCENTUAL MÉDIO (%) DE MERCADO
¨ CUSTO ADMINISTRATIVO (C.A)
Aluguel , Água/Luz/Telefone, Escritório, Pró-labore, Segurança, Limpeza, Oficina, IPTU, etc. 10%

¨ CUSTO FINANCEIRO (C.F)
Desconto de duplicatas, Juros para pagamento a prazo, Custo de empréstimos, Despesas bancárias, etc.
2%

¨ CUSTO DE VENDAS (C.V)
Comissão de vendedor, Despesas da equipe de vendas, Propagandas (Lista telefônica, Jornais, “Out-door”). Salários de vendas, etc.

¨ IMPOSTOS E TAXAS (I.T)
ISS médio 3%, PIS/FINSOCIAL 5,5%, CPMF 0,38%, Imposto de Renda 5%, etc. 13,88%

¨ TR de Risco 5%
Para cada 100 poços perfurados - Perde-se 5
5%

¨ Lucro 20% (LL)
20%

NOTAS
1) A tabela acima foi elaborada para média mensal de perfuração de 500 m por equipamento, calculado pelo volume anual de perfuração das empresas dividido pelo número de sondas disponíveis e dividido por 12 meses.
Esse valor está abaixo da capacidade técnica operacional dos equipamentos, mas corresponde a média nacional de perfuração em função da ociosidade das empresas pelo baixo volume de vendas de poços.

2) OUTROS CUSTOS ENVOLVIDOS
Para formação do preço de vendas do transporte, revestimento, cimentação, pré-filtro, filtro, CMC, perfilagem, desenvolvimento do poço, teste de vazão, outorga, etc., também terão que utilizar-se do mesmo procedimento, o custo de obtenção deverá ser multiplicado pelo mark-up (MK = 2,44) para manter a rentabilidade média da empresa.

3) O custo administrativo, financeiro, vendas e impostos e taxas, deverão ser levantados através dos balanços e balancetes, ajustando os valores no mark-up e revisando-o, sempre que necessário.
4) Este trabalho é somente ilustrativo e não tem como objetivo interferir na política de preços das empresas e/ou criar referência de preço para o mercado.

Campanha mostra diferença entre tipos de água...

Um folheto distribuído aos consumidores de água mineral na região de Campinas está dando o que falar. O material alerta o consumidor a estar atento, afinal pode estar comprando água comum pensando que é água mineral. As embalagens são semelhantes, os preços também, nas prateleiras dos supermercados ficam lado a lado. O folheto explicativo até afirma que não trazem prejuízo à saúde, mas volta o mesmo dilema do direito à informação correta. Para sensibilizar o consumidor mostra a diferença entre as águas:

Água Mineral - Água de origem subterrânea. Da captação ao engarrafamento, deve manter os elementos da sua composição original. Pode ser termal ou gasosa (natural ou artificialmente). Só ela pode ter no rótulo a denominação de água mineral ou água mineral natural.

Água Purificada Adicionada de Sais - Preparada artificialmente pela adição de sais minerais a partir de qualquer captação. Pode ser artificialmente gaseificada. O rótulo deve informar que se trata de água purificada adicionada de sais. O rótulo deve informar se a água é de abastecimento, de poço artesiano, de fonte ou outras origens.

Água Natural - Tem a mesma origem da água mineral. Sua composição química, também definida e constante, tem teores de sais minerais inferiores aos mínimos fixados para a água mineral. Engarrafada, deve manter suas propriedades originais.

Fonte: IDEC - Pesquisa: Dra. Elaine Marini

 

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