Confraternização e simpósio latino-americano

O primeiro de dezembro passado marcou o lançamento oficial do Simpósio Latino-Americano. O evento ocorreu em congraçamento de Natal do núcleo mineiro da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, presidida por Antônio Tarcísio de Las Casas. O lançamento do Simpósio Latino-Americano de Monitoramento de Águas Subterrâneas ocorreu na casa da Associação dos Empregados da COPASA - AECO, em Belo Horizonte. Estiveram presentes cerca de oitenta pessoas, entre amigos, associados e convidados ilustres.

A Profa. Suely Schuartz Pacheco Mestrinho, uma das organizadoras do evento proferiu brilhante discurso de lançamento do evento, que será realizado de 23 a 26 de abril desse ano, no Centro de Convenções da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de Belo Horizonte. Durante suas palavras, além de ressaltar a importância do simpósio, apresentou breve histórico da ABAS-MG, desde a sua fundação há 26 anos, até os dias de hoje. “Quem tem, toma conta com cuidado e preserva para o futuro. Percebe-se que tomar conta é uma das inúmeras qualidades do povo de Minas Gerais e a iniciativa da ABAS-MG em promover um evento sobre monitoramento de águas subterrâneas reflete, sobremaneira, esta preocupação que ultrapassa, em muito, os limites geográficos desta terra. Daí, a convocação de nossos irmãos latino-americanos a participarem e contribuírem para a elaboração da proposta que, em última análise, diz respeito a todos”.

Ao finalizar, Suely Mestrinho desejou Feliz Ano Novo, em nome da Associação. Todos aproveitaram muito dos agradáveis momentos, animados pela música de raiz, executada por Clarinha - a cantora do Rio das Velhas. Naquela oportunidade foi servido magnífico buffet mineiro, de autoria do já parceiro de festas da ABAS, Sr. Diniz.

Os patrocinadores oficiais do congraçamento foram as empresas Acquasolo, Braspoços, Geosol, MBR, Mojave, Singeo e Sindiextra, a quem a ABAS mineira homenageou com um banner, colocado junto à porta de entrada. “É preciso reconhecer que a água subterrânea é recurso limitado, vulnerável e estratégico”Fundada em São Paulo, em outubro de 1978, a ABAS - Associação Brasileira de Águas Subterrâneas reuniu um grupo pioneiro de engenheiros e geólogos que se interessavam pelo desenvolvimento técnico-científico e preservação da água subterrânea. Um ano depois, no final de 1979, um grupo de pessoas, com o mesmo interesse, iniciou um movimento para a criação do segundo núcleo regional da associação, em Belo Horizonte, que congregaria técnicos e empresas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os anos seguintes foram dedicados à estruturação do núcleo e de seu estatuto e a regimentação de seu quadro social. Desde 1982, com a eleição de seu primeiro presidente, professor José de Carvalho Lopes, a ABAS-MG tem perseguido como principal objetivo, o debate e a divulgação das questões relacionadas com os recursos hídricos subterrâneos. Assim, sempre com intuito inovador, a ABAS-MG tem promovido diversos eventos nacionais e internacionais. Em seu discurso durante o congraçamento, a Dra. Suely Schuartz Pacheco Mestrinho falou da importância do Simpósio Latino-Americano de Águas Subterrâneas, a atuação da ABAS Minas Gerais e o efeito do evento nas novas gerações. O ABAS informa teve acesso à sua minuta do discurso e traz alguns trechos. O que representa esse Simpósio Latino Americano de Monitoramento de Águas Subterrâneas?

O lançamento do Simpósio Latino Americano de Monitoramento de Águas Subterrâneas mostra que a ABAS está no caminho certo. No evento serão discutidos aspectos técnicos e políticos relacionados a proteção, controle dos riscos de contaminação, a preservação dos recursos hídricos subterrâneos, além de apreciar e debater casos que venham a subsidiar o gerenciamento das águas utilizadas. Já há tempos, a Associação Brasileira de Águas Subterrâneas - ABAS vem mostrando efetivos trabalhos na conscientização da sociedade em relação às águas subterrâneas, sempre em busca do adequado uso do recurso, objetivando a progressiva melhoria da qualidade de vida no seu âmbito de atuação, visto que grande parte da população do Brasil usa água subterrâneaQual a necessidade da realização desse evento?

Pessoalmente, tive a grata oportunidade de, a convite da ABAS-MG, ministrar aqui em Belo Horizonte, três cursos que dizem respeito ao tema deste Simpósio, além de diversas palestras proferidas em outros eventos também organizados pelo núcleo mineiro. O reconhecimento crescente de que, para enfrentar com êxito os desafios que se apresentam na América Latina em relação a gestão da água e dos serviços públicos correlatos e a experiência acumulada ao longo de todos estes eventos, despertou na Diretoria da ABAS-MG a convicção da necessidade de realizar um seminário com este enfoque – Monitoramento de Águas Subterrâneas. Tal convicção é decorrente da constatação de que, atualmente, verifica-se uma crescente tomada de consciência no sentido de que, os importantes avanços conquistados durante a segunda metade do século vinte em muitos dos países latino-americanos, em termos de crescimento econômico e, em particular, mediante os processos de desenvolvimento industrial e de urbanização acelerada, têm acarretado um custo muito elevado para as sociedades da região. Qual será o foco das discussões?

O reconhecimento das águas subterrâneas como recurso limitado, vulnerável e estratégico, está agora presente na maioria das legislações dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, e esperamos que no Brasil tal fato não tarde a acontecer! A água subterrânea é um recurso natural de grande valor ecológico e econômico que deve ser protegido e gerido de forma sustentável. É inevitável que as novas resoluções incluam exigências de programas de prevenção pro-ativa e controle da contaminação das águas subterrâneas, embasadas por diretrizes definidas para este fim, tais como: (i) estabelecimento de programa de ação nas águas subterrâneas, a nível nacional e comunitário, com o horizonte do ano 2010; (ii) implantação de programa de proteção e uso; controle efetivo da deterioração da qualidade da água nos aquíferos contaminados; (iii) aplicação de melhores práticas meioambientais; (iv) estimular a participação dos usuários das águas subterrâneas nos planos gestores. Urge, portanto, a necessidade de se estabelecer redes de controle, inseridas no contexto da lei das águas, no regulamento da administração pública da água e a planificação hidrológica e o controle sistemático da sua qualidade. Precisamos desenhar uma rede para o diagnóstico da qualidade da água dos aqüíferos no Brasil, e em função dos resultados alcançados se estabelecer redes de monitoramento definitivas para o seguimento periódico da qualidade e prevenção da contaminação. E estas ações deverão estar incluídas na Lei das Águas, a exemplo do que já acontece na EU (2000/60/CE). Mensagem...

Este evento e os produtos que dele poderão advir surgem em um período de grande dinamismo, ao nível de produção das normativas ambientais, no momento em que os RH do Brasil já enfrentam pressões crescentes. Ao termino deste simpósio, temos a esperança de que as proposições que serão estabelecidas sirvam de parâmetros para execução e, em especial, a efetivação de políticas de governo e de iniciativas do setor privado que digam respeito ao monitoramento das águas subterrâneas e, em especial, a despertar em nossos legisladores a necessidade de incluir nas legislações estadual e federal, as ferramentas para monitoramento da captação e qualidade das águas subterrâneas, antes que seja tarde. Nossos filhos e netos agradecerão.Imagens:

Banner da festa de congraçamento da ABAS/MG - agradecimento aos patrocinadores

Sentados: Marcílio Nicolau, Suely Mestrinho, Marly, Marcinha, Celso Loureiro e esposa Laura, e Las Casas; em pé: Andréa França e Luciana Felício, Presidente da Sociedade Brasileira de Geologia-MG

Silvério, Braz, Pedro Garcia, Décio Beato, Suely Mestrinho e Dower, Presidente do SINGEO

Prof. a Suely Schuartz Pacheco Mestrinho


ABAS-MG, pela segunda vez consecutiva, tem assento no Cerh-MG

No dia 21 de dezembro do ano passado, tomou posse a nova Diretoria do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais (CERH-MG). Pela Segunda vez consecutiva, a ABAS-MG será titular em uma das vagas destinadas à Sociedade Civil. No biênio que se encerrou, o representante da Associação foi o Geólogo Fernando Marinho de Oliveira, que esteve presente de forma ativa em todas as reuniões. O novo representante, para o biênio 2006-2007, será o também Geólogo Fernando Alves Carneiro.

Antonio Tarcísio de Las Casas
Presidente ABAS-MG
e-mail: abasmg@click21.com.br
Fone: (31) 3238-1884
Fax: (31) 3250-1632

 

O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas – ANA, José Machado, cumpriu agenda de três dias no Rio Grande do Sul. Entre os compromissos, participou em Porto Alegre do lançamento do Mapa Hidrogeológico do Rio Grande do Sul, produzido pelo CPRM e pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado. O lançamento aconteceu no dia 16 de janeiro, às 15 horas, no Palácio do Piratini, sede do executivo estadual em Porto Alegre. Os anfitriões do dia foram Germano Rigotto (governador do Rio Grande do Sul), Mauro Sparta (secretário do Meio Ambiente) e Agamenon Lucas Dantas (diretor-presidente do CPRM – Serviço geológico do Brasil).

Nos últimos anos, o Rio Grande do Sul vem enfrentando problemas envolvendo os seus recursos hídricos, entre eles a contaminação dos mananciais superficiais e as freqüentes estiagens. Em função desta situação, os governos federal e estadual estão promovendo programas de perfuração de poços visando aumentar a oferta de água para a população. No entanto, estas iniciativas esbarram no desconhecimento da hidrogeologia do Estado. Os trabalhos estão sendo desenvolvidos através de duas atividades básicas: o inventário de poços tubulares e o mapeamento hidrogeológico. Os principais aspectos metodológicos são:

Inventário de Poços Tubulares - Entre os vários tipos de captação de água subterrânea existentes (fontes, poços escavados, poços radiais, barragens subterrâneas, poços tubulares), optou-se, neste projeto, pelo cadastramento dos poços tubulares. Por serem mais profundos, traduzem as reais características hidráulicas e hidroquímicas dos aqüíferos.

Nesta fase foram feitos contatos com Prefeitos e Secretários para entrega de Carta de Apresentação do Projeto e solicitação de apoio logístico no cadastramento de poços nos municípios. A Segunda fase foi o Cadastramento de Campo propriamente dito. Como sistemática de trabalho, adotou-se a execução de uma varredura, nas áreas do Estado onde aflora o aqüífero Guarani, ou onde ele esteja mais próximo da superfície, buscando-se cadastrar o máximo de poços possíveis. Os dados de poços cadastrados em campo são transcritos para os Boletins de Entrada de Dados – BED, do Sistema de Informações de Água Subterrânea – SIAGAS/SGB.

Mapeamento Hidrogeológico - A primeira etapa do Mapeamento Hidrogeológico foi direcionada para aprimorar e ampliar os conhecimentos sobre a Metodologia de execução do projeto através do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria de Meio Ambiente, assinaram convênio que permitirá ao SGB executar as funções relativas ao processo de outorga das águas superficiais ou subterrâneas do estado. O objetivo é dar sustentação técnica e operacional para a regularização das derivações de água já existentes e, por conseqüência, exercer o efetivo gerenciamento do uso das águas superficiais e subterrâneas de domínio do Estado do Rio Grande do Sul.

Outorga de Águas Superficial e Subterrânea - A análise de pedidos de outorga demanda um conhecimento técnico especializado no que se refere à hidrologia e à hidrogeologia. Nesse sentido, o SGB dispõe de corpo técnico especializado em todo o país, com experiência nas áreas de hidrologia, hidrogeologia, geologia e gestão territorial, além de sensoriamento remoto e geoprocessamento, que também são ferramentas na análise da disponibilidade hídrica. Além disso, como executora, opera mais de 75% das estações da rede de monitoramento sistemático das águas superficiais do Brasil – rede hidrometeorológica – coordenada pela Agência Nacional de Águas (ANA). Com relação às águas subterrâneas, além de desenvolver estudos hidrogeológicos em todo o país, dispõe, desde 1997, do Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS). Esta capacitação foi que atraiu o governo do Rio Grande do Sul para a assinatura do convênio. Este poderá credenciar o SGB nos processos de análise técnica dos pleitos de outorga, a partir do qual poderão ser estabelecidos critérios, tradição e domínio das técnicas, e conhecimentos, permitindo novos acordos para o exercício da outorga com outros Estados.

Ocorrência do Sistema Aqüífero Guarani na área do projeto - Nesta etapa são levantados, de acordo com o pré-cadastro, os dados de poços considerados estratégicos para o entendimento da hidrogeologia do Estado e consultados trabalhos anteriores relacionados ao tema de interesse. A base geológica do Estado utilizada é uma base atualizada pelo SGB/ SUREG-PA na escala 1:750.000.

Mapa Hidrogeológico do Rio Grande do Sul, na escala 1:750.000. Um dos objetivos do convênio é fornecer informações e conhecimentos como subsídio ao gerenciamento de recursos hídricos, em nível de macroplanejamento e serão destacadas as características gerais dos aqüíferos localizados no Estado e nas províncias hidrogeológicas.

Este projeto será uma grande ferramenta na gestão dos recursos hídricos subterrâneos, permitindo avaliar, de modo regional, a potencialidade dos aqüíferos, suas condições de recarga, aspectos de qualidade das águas subterrâneas, grau de vulnerabilidade à contaminação, problemas de superexplotação e esgotamento. O Serviço Geológico do Brasil (SGB) disponibiliza o seu Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS) aos setores da sociedade envolvidos com o gerenciamento, o controle, o ensino, o uso, a pesquisa e a exploração dos recursos hídricos subterrâneos.

O SIAGAS, que acaba de sofrer uma remodelagem e modernização na sua arquitetura através de parceria entre o SGB e a Waterloo Hydrogeologic, dentro do acordo de cooperação Brasil/Canadá, é composto de três módulos: de entrada de dados, de divulgação e consulta na Web, e de análise e interpretação de dados. O Sistema, que teve a sua estrutura de dados definida pelo SGB, permite a sua utilização por todos os setores envolvidos com águas subterrâneas – e está servindo de referência para o Canadá e vários países africanos em razão de contemplar todas as informações pertinentes não só à construção do poço, mas, também, a geologia, hidrogeologia, geomorfologia, litologia e regime de exploração. uso das águas superficiais e subterrâneas de domínio do Estado do Rio Grande do Sul.

Germano Rigotto (governador do Rio Grande do Sul)Sul

 

Sul faz balanço das atividades

O Núcleo Rio Grande do Sul fez um balanço das atividades. Confira:

Financeiro - O saldo de 2005 foi de 1.488,11, sendo 495,87 em CC e 992,24 em aplicações. Entratram 2.822,95, sendo 2.596,04 em anuidades e 226,91em rendimentos. Saíram 1.525,02, com superavit de 1.297,93. O saldo foi de 2.786,04, sendo 125,09 em CC e 2660,95 em aplicações. Gastaram-se 1330,10 em despesas administrativas; 140,00 em tarifas bancárias; 15,00 CPMF; 39,92 IRPJ.

Política - Audiência com o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Sr. Mauro Sparta e com o Deputado Francisco Turra. Na ocasião foi discutida a questão da perfuração de poços no Rio Grando do Sul e o secretário foi sensível à situação, constatando o mal-estar geral que o atual decreto do Código Sanitário causa. Comprometeu-se em enviar um projeto de lei ao Governador, atualizando a legislação. A Assessoria Jurídica confirmou que Mauro Sparta realmente enviou o projeto. Na ocasião, o Núcleo Sul entregou um ofício solicitando a criação de uma Câmara Técnica sobre Água Subterrânea, junto co CRH e fomos convidados a participar de uma reunião em 01/06, sobre o assunto. Participamos do CGBH do Rio Gravataí, através do Geólogo Marcos Leão e do Sinos informalmente, através do Geólogo Carlos Heine. Conseguimos trazer o VI EPABAS, pela primeira vez ao Estado para 2007, sendo o Geólogo Cláudio de Oliveira, o presidente do Encontro.

Andamento do VI EPABAS - O Curso de Geoquímica está programado para 05/06, sob responsabilidade do geólogo Mário Wrege, em parceria com a APSG e CREA. O Curso de Outorga acontece no dia 06/06, sob responsabilidade do geólogo Marcos Alexandre Freitas e apóio do CRH e CPRM.
Mapa Hidrogeológico do Rio Grande do Sul - Após uns 15 anos de insistência (desde o Pedro Simon, como Governador), finalmente virá à luz.

Mário Wrege
Consultor em Recursos Hídricos e Hidrogeologia
(51) 3259-7642
wrege@ufrgs.br

 

Pernambuco e o Simpósio de Hidrogeologia do Nordeste

O Núcleo Pernambuco da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas promoveu de 12 a 15 de novembro de 2005, o V Simpósio de Hidrogeologia do Nordeste, simultaneamente com o XXI Simpósio de Geologia do Nordeste. O evento aconteceu na cidade de Recife.
O simpósio aconteceu no Hotel Recife Palace e contou com sessões temáticas, conferências, e sessões painéis de autores de vários estados do Nordeste.
O presidente da comissão organizadora do simpósio foi Waldir Duarte Costa Filho Almany Costa Santos, o secretário administrativo-financeiro. O coordenador da comissão técnico-científica foi Waldir Duarte Costa que contou com apoio de Jaime Joaquim P.S.Cabral, José Geilson Alves Demetrio, Helena Magalhães Porto Lira e João Manoel Filho.
Na comissão de marketing se destacaram Reinaldo Barbosa Lira, Wilton Viana Barbosa Júnior e Júlio Cezar Franca Barreto. Alexandre Vasconcelos Gomes Lopes
Presidente Abas-PE
inform@abaspe.gov.br
Fone: (81) 3269-0161

 

Região Amazônica se prepara para simpósio de geologia

O crescimento acelerado da população do planeta gerou uma demanda por minerais, água potável, energia e alimentos suficientes para pelo menos sustentar o nível atual de consumo. Isso fez com que a geologia incrementasse sua participação nos estudos de gestão territorial, para definir a vocação produtiva e contribuir para o ordenamento de cada território em bases sustentáveis. A partir dos anos 70, os empreendimentos no setor mineral começaram a crescer na Amazônia, tendo como base as pesquisas nas áreas de geociências. No Pará, por exemplo, esse desenvolvimento expressivo gerou projetos na exploração de ferro, caulin, bauxita, silício, manganês, ouro e recentemente cobre e níquel, dentre outros, e colocará o Estado até o final desta década em primeiro lugar na produção de bens minerais no Brasil.

Divulgar para o público o avanço científico e tecnológico mais recente nas diversas vertentes da geologia e ciências afins, avaliando o impacto desse conhecimento na melhoria da qualidade de vida da população é a proposta da nona edição do Simpósio de Geologia da Amazônia. O presidente de honra do evento é Simão Jatene, o governador do Estado do Pará. Já o presidente da comissão organizadora do IX Simpósio de Geologia da Amazônia é o presidente da ABAS-Pará, Manfredo Ximenes Ponte.Palestras - As principais palestras do evento são: ´Amazônia Conhecer para desenvolver´; ´Recursos Hídricos na Amazônia´; ´Evolução no conhecimento Cráton Amazônico´, ´Geotecnologias aliadas ao Mapeamento Geológico´; ´Amazônia Mineral: presente e futuro´e ´Óleo e gás na Amazônia´.

Entre os workshops estão temas como “Água nosso tesouro”; “Geologia, matalogia e evolução crustal de Carajás e províncias adjacentes”; “Geoprocessamento”; e “Amazônia Mineral”. Já nas sessões temáticas entre as discussões estão minerais industriais e rochas ornamentais; geotectônica e geologia estrutural; óleo e gás; geologia regional; evolução crustal, geocronologia e petrologia; intemperismo, mineralogia e prospecção geoquímica; geologia marinha e do quaternário; estratigrafia, sedimentologia e paleontologia; geologia ambiental e médica, geotecnia e gestão territorial; geomorfologia, neotectônica e ecologia da paisagem; metalogenia, geologia econômica e economia mineral.

Durante o IX Simpósio de Geologia da Amazônia ocorrerão excursões para a Província Mineral de Carajás, Pólo Siderúrgico Albras / Alunorte, em Barcarena, Circuito das Águas ba Região Metropolitana de Belém, Geoturismo na Baía do Guajará e no Artesanato de Icoaraci.

Trabalhos e inscrições - O IX Simpósio de Geologia da Amazônia será realizado de 19 a 23 de março, nas dependências do hotel Hilton, em Belém do Pará, com a temática ´Conhecer para desenvolver´. Os trabalhos deverão ser enviado unicamente através do e-mail 9sga@be.cprm.gov.br ou do site www.cprm.gov.br/9sga. Na mensagem que acompanha as subdivisões, os autores devem informar a sessão técnica ou workshop a que se destina o trabalho, bem como a forma preferida de apresentação, se oral ou painel. A comissão organizadora reserva-se o direito de alterar a opção. O prazo final e improrrogável para o envio dos trabalhos é 10 de fevereiro. O autor principal será informado sobre a aprovação e forma de apresentação do mesmo.

Informações:
9sga@be.cprm.gov.br ou pelo fone (91) 3276-8577MANFREDO XIMENES PONTE
Fone: 91 226 7897 (res) / 267 2143 com Fax: 91 267 2143
E-mail: mxpximenes@yahoo.com.br

 
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