Congresso Brasileiro de Geologia recebe
trabalhos técnicos
O XLIII Congresso Brasileiro de Geologia, que será
realizado no período de 3 a 8 de setembro, na cidade de Aracaju
(SE), terá como tema central “As Geociências e as
Sociedades do Futuro”. Entre as propostas temáticas da
programação, sessões técnicas, simpósios,
mesas redondas, reuniões, excursões, cursos e grandes
conferências envolvendo temáticas atuais e abrangentes.
A comissão organizadora pretende que o Congresso seja um importante
difusor dos avanços científicos nacionais e internacionais,
contribuindo para o desenvolvimento das Geociências e para o incremento
do conhecimento dos recursos minerais, das águas subterrâneas
e das questões ambientais.
Envio de trabalhos - Interessados em participar do Congresso com trabalhos
devem enviar os materiais até o dia 15 de maio de 2006. Os interessados
podem obter mais informações no seguinte endereço:
www.43cbg.com.br.
Desenvolvimento no Mediterrâneo traz
risco ambiental
A região mediterrânea sofrerá
cada vez mais problemas ambientais e disparidades econômicas nos
próximos 20 anos, a menos que o desenvolvimento seja controlado,
advertiu a Organização das Nações Unidas
(ONU) na terça-feira. A desertificação ameaça
o sul e o leste, enquanto metade dos 46 mil km que formam sua faixa
costeira está sendo preparada para construção até
2025, segundo um relatório do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A região, que liga mais
de 20 países, abriga 7 por cento da flora marinha e das espécies
animais conhecidas no mundo.
“Decisões difíceis terão que ser tomadas
se o Mediterrâneo quiser preservar sua beleza natural e a qualidade
de vida que tornou a região um dos locais mais atraentes do mundo”,
disse Mohamed Ennabli, ex-ministro do Meio Ambiente da Tunísia,
que é vice-presidente do chamado “Blue Plan” do Pnuma.
Ele disse em Genebra que “o objetivo do relatório é
destacar o fato de que, se não corrigirmos as tendências
atuais, estaremos rumando direto para uma parede”. Existe uma
necessidade de reduzir a disparidade econômica entre os dois lados
do Mediterrâneo, que atualmente abrigam mais de 427 milhões
de pessoas, a fim de se manter a estabilidade local, acrescentou Ennabli.
O relatório prevê que a população que vive
ao longo do Mediterrâneo aumentaria em 96 milhões de pessoas
até 2025, com três em cada quatro vivendo em áreas
urbanas. “A procura por água vai aumentar em cerca de 25
por cento nos próximo 20 anos. Se conseguirmos administrar melhor
os recursos hídricos, que atualmente estão sendo desperdiçados,
poderíamos recuperar entre 20 e 25 por cento”, disse o
co-autor do relatório, Guillaume Benoit, a jornalistas.
A região sofre de um déficit de água e a irrigação
para fazendas já toma até 80 por cento dos recursos disponíveis
em algumas áreas, segundo o relatório, compilado por 300
especialistas.
Fonte: Reuters
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