Chapa ´águas subterrâneas para o desenvolvimento´ apresenta suas propostas

Encabeçada por Everton Oliveira e com a participação de profissionais gabaritados de todo o País, a chapa quer tornar a ABAS mais participativa e representativa na sociedade...
Desde a fundação, vários profissionais e personalidades passaram pela diretoria da ABAS - Associação Brasileira de Águas Subterrâneas. Nas últimas gestões, Ernani Francisco da Rosa Filho, representante do Paraná, buscou maior visibilidade política da Associação no mercado. Em seguida, Joel Felipe Soares em sua gestão, desenvolveu diversas atividades para a profissionalização do segmento, traçou projetos para coibir a ação dos clandestinos e criou o Selo de Qualidade. Atualmente o presidente da ABAS Nacional é o professor doutor Uriel Duarte. Sua gestão tem focado mais representatividade da ABAS junto as instituições governamentais e incentivo do desenvolvimento de trabalhos técnico-científicos. Durante o XIV Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, que acontece de 7 a 10 de novembro, em Curitiba, também será realizada a eleição da nova diretoria para o Biênio 2006/2007. Apenas a chapa ´Águas Subterrâneas Para o Desenvolvimento´ está na disputa. A diretoria é formada pelo paulistano Everton de Oliveira, na presidência e o paranaense Everton Luiz da Costa Souza, como vice e Dorothy Carmen Pinatti Casarini (SP) como a 2ª vice-presidente. Benjamim Gomes de Morais Vasconcelos Neto (PE) é o secretário Geral, Cláudio Pereira Oliveira (RS), o secretário executivo e Eduardo Chemas Hindi (PR), será o novo tesoureiro. Confira os outros membros:

Conselho Deliberativo - Lauro Cezar Zanatta (SC), Chang Hung Kiang (SP), Marco Aurélio Zequim Pede (SP), Leila Nunes Menegasse Velásquez (MG), Vera Lucia Lopes de Castro (RN), Francis Priscilla Vargas Hager (DF) e André Luiz Mussel Monsores (RJ).

Conselho Fiscal - Célia Regina Taques Barros (MT), Gibrail Dib (CE), Eurípedes do Amaral Vargas Jr. (RJ), Godofredo Correia de Lima Junior (BA), Suely S. Pachedo Mestrinho (BA) e José Luiz Gomes Zoby (DF).

Proposta de trabalho - “Os participantes da chapa são todos profissionais reconhecidos, com alto gabarito e com bastante a oferecer à nossa associação”, afirmou Everton de Oliveira em entrevista ao ABAS informa. A proposta de trabalho da chapa “Águas Subterrâneas Para o Desenvolvimento” busca os campos de atuação do hidrogeólogo que se ampliaram bastante no mercado de trabalho atual, refletindo a evolução da ciência e das necessidades técnicas. A ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas – deve refletir e representar essa mudança. Nossa proposta de trabalho visa facilitar essa representatividade, além de fortalecer as políticas anteriores de ampliação e de fomento à participação junto aos diversos segmentos da sociedade. Além disso, o processo participativo de gestão dos recursos hídricos, exige da ABAS a responsabilidade de participar nos níveis de colegiado e de gestão, buscando determinar às águas subterrâneas a devida apreciação levando-se em conta a sua proteção e também o seu uso. “Muitas das aproximações deverão ser decorrência dos contatos pessoais que alguns dos membros da nossa chapa já possuem, numa tentativa ampliação desse relacionamento e fortalecimento do contato através do suporte que a ABAS possui e pode emprestar. Objetivamos sempre uma relação de trocas e benefícios para todos, com ganhos claros para o segmento de águas subterrâneas”, explicou o candidato Everton de Oliveira.
O ABAS informa publica os planos de ações da nova chapa. Confira:

1 - Ampliação da representatividade e participação:
Aproximação da ABAS às empresas de consultoria em meio ambiente e empresas que utilizem águas subterrâneas ou que tenham problemas de contaminação deste recurso; Inserção de artigos de divulgação em revistas e jornais especializados visando potenciais contratantes e novos associados; Promoção de eventos específicos que abordem o tema e fortalecimento dos já existentes como o Simpósio de Monitoramento; Esclarecimento e publicidade sobre a coexistência pacífica desta área com a área de perfuração de poços profundos, antigo temor dos perfuradores: contaminação ocorre predominantemente em aqüíferos superficiais, em águas que os poços tubulares profundos não utilizam.
Aumentar a participação da ABAS no combate à clandestinidade, visto que temos uma grande quantidade de poços não regularizados junto aos órgãos de recursos hídricos e de meio ambiente – cumprimento da Resolução nº 15 do CNRH. Acompanhamento efetivo dos desdobramentos do Plano Nacional de Recursos Hídricos – PNRH, no que tange especialmente às águas subterrâneas; Diante das perspectivas da gestão participativa e integrada dos recursos hídricos, buscar obter vagas em Comitês de Bacias e Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, visando acompanhar o uso de todos os instrumentos da referida gestão. Particularmente o instrumento da cobrança, visto que existem iniciativas de tornar a água subterrânea mais onerada do que os recursos hídricos superficiais; Acompanhar o desenvolvimento dos Planos Estaduais de Recursos Hídricos e dos Planos de Bacia Hidrográfica, cobrando efetivamente a inserção das águas subterrâneas nas suas elaborações, em cumprimento à Resolução 22 do CNRH.

2- Fortalecimento da imagem:
Um intenso trabalho de fortalecimento de imagem se dará através dos seus meios de comunicação: Site, ABAS Informa e Revista. Revitalização do boletim informativo ABAS Informa; Incentivar o uso das águas subterrâneas para soluções de abastecimento; Produção de cartilhas voltadas aos diferentes setores que lidam com águas subterrâneas.
Matérias em revistas especializadas que contratem serviços de associados da ABAS, através de parcerias; Apresentar a ABAS aos principais jornais do País, para que quando tratem de águas subterrâneas, nos consultem; e encaminhar periodicamente release para inserção nos cadernos agropecuários e de mercado imobiliário de acordo com a abordagem.
Parceria com shoppings / metrô para montarmos estandes e divulgar águas subterrâneas; Promoção de Torneios esportivos entre os associados; Promover festas e eventos promocionais; Contratação de assessoria de imprensa especializada; e, buscar a transformação da ABAS em OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, segundo a Lei Federal 9.790/99), buscando a modernização da concepção da nossa associação.

3 - Aproximação com entidades congêneres:
Por ser tema de natureza multidisciplinar, aproximar e participar em eventos de outras entidades: ABGE, ABES, ABRH, AESAS, ABMS, ABMR etc; e ampliar o relacionamento com entidades que representem os principais setores de clientes dos associados da ABAS, indústria, agronegócios, habitacional, petróleo etc.

4 - Calendário de cursos e eventos regulares:
Eventos técnicos, com foco na capacitação dos profissionais que atuam nesse setor; Eventos científicos, discutindo o tema águas subterrâneas; Palestras em escolas sobre conscientização; Palestras voltadas à indústria, através da parceria com a FIESP; Palestras voltadas ao setor de agronegócios, através de parcerias com associações, cooperativas e sindicatos rurais; Palestras voltadas aos Comitês de Bacias; Eventos com entidades congêneres para discutir assuntos de interesse comum; e promover anualmente Comemoração pelo Dia Mundial da Água.
5 - Incentivar a formação de núcleos estaduais e fortalecer integração entre os existentes:
Colaborar e participar das ações dos núcleos, respeitando as necessidades das diretorias regionais. Apoiar eventos regionais.

6 - Promover e incrementar campanha para ampliação do quadro social.
Propiciar momentos de negócios às empresas do setor, na organização de jantares e almoços congregando empresários/federações e fundações; Fomentar novas estratégias de adesão de novos sócios; Aumentar o retorno oferecido aos associados;

7 - Linha editorial:
Buscar publicação e divulgação de livros relacionados à área; Manter a qualidade e sempre aprimorar o conceito da Revista da ABAS (atualmente conceito A da Capes); Reformular e incrementar o Jornal da ABAS.

8 - Fontes de renda:
Buscar criativamente novas fontes de renda; Tentativa de tornar o site auto-sustentável; Promoção de cursos e eventos; Filiação ao CREA: tal logo seja concluída, passaremos a receber 10% do valor das ARTs nas quais a ABAS for indicada; Venda de publicações na página da ABAS;
Tornar a ABAS certificadora das atividades de perfuração de poços tubulares utilizando a estrutura já estabelecida para a concessão do selo da Associação.

9 - Reuniões e conferências virtuais:
Utilização intensificada da internet para reuniões de diretoria e entre associados de forma a baratear custos e promover maior interação; Utilização da internet para palestras e conferências virtuais de interesse dos associados.
“Algumas de nossas reuniões para tomada de decisão podem ser feitas remotamente, sem a presença física dos membros, apenas com sua participação pela internet, por exemplo, ou por telefone. Hoje existe uma oferta de ferramentas para isso com custo muito reduzido, em muitos casos mesmo sem custo algum. Para citarmos um exemplo simples, pode-se utilizar a ferramenta Skype, sem custo para quem possui conexão com a internet (todos os participantes da chapa possuem). Quanto a conferências virtuais, estas podem ser organizadas pela ABAS, contando com nomes nacionais e internacionais e serem distribuídas na Internet para os sócios. Reuniões virtuais visam não somente a redução de custos, mas a redução na disponibilidade de tempo dos participantes, onde grande parte do tempo é gasta com transporte”, explicou Everton.

10 - Internacionalização e melhor inserção da ABAS na comunidade internacional:
Promover a ABAS a um Capítulo da IAH – International Association of Hydrogeologists; Estreitar contatos com entidades internacionais.

11 - Promover ampla divulgação das vantagens do uso das águas subterrâneas, difundindo as normas técnicas relativas a poços tubulares em todos os âmbitos, sejam federais, estaduais, municipais ou ligados a empresas privadas.
Através da secretaria da ABAS, enviar correspondências aos sindicatos de classes variadas mensalmente, elencando o setor, para divulgação nacional; Apresentação de cases de empresas de perfuração que desenvolvam obras bem sucedidas; e, finalmente divulgar os cases no maior número possível de veículos de informação.





 

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